O trabalho realizado pela Aliança pela Restauração na Amazônia acontece especialmente por meio dos membros que compõem os Grupos de Trabalho e da secretaria executiva. Por meio de reuniões e cumprimento das ações propostas no planejamento, uma série de atividades e atuações de representação levam o posicionamento da iniciativa a diferentes frentes.
O GT Políticas Públicas, por exemplo, tem participado das discussões a respeito do Plano de Recuperação da Vegetação Nativa do Pará (PRVN) e apoiado a série de webinars sobre os Programas de Regularização Ambiental (PRAs) promovida pelo Diálogo Florestal e que este ano já percorreu Pará, Maranhão e Tocantins e chega ao Mato Grosso esta semana. No evento que teve foco no Estado do Tocantins, o secretário executivo da Aliança, Rodrigo Freire, participou da abertura. Outra ação em andamento liderada por esse GT é o mapeamento de políticas públicas entre aos membros.
Já o GT Bieconomia está trabalhando em duas frentes. A primeira é a avaliação de propostas para contratação de consultoria visando aprofundar o entendimento sobre casos de sucesso em Bioeconomia da Restauração na região amazônica. O objetivo principal do projeto é identificar, descrever e analisar pelo menos 10 iniciativas de sucesso em Bioeconomia da restauração na Amazônia. Isso inclui projetos e programas relacionados a viveiros de mudas nativas, coleta de sementes, produtos provenientes de agroflorestas e produtos da sociobiodiversidade ligados a programas de restauração, entre outros. A outra iniciativa, em andamento, é a elaboração de Termo de Referência para mapeamento de demandas de restauração.
O GT Pesquisa e Extensão foi responsável por organizar a Roda de conversa “Saúde Única: O papel da restauração florestal para garantir saúde humana, animal e ambiental na Amazônia” no dia 26 de junho com transmissão pelos canais do Youtube da Aliança e da Embrapa. O evento contou com a participação de Janice Zanella da Embrapa Suínos e Aves, Marco Almeida da OPAS Brasil, Marcelo Bourdette do Ministério da Saúde e Márcia Chame da FIOCRUZ, com a moderação de Milton Kanashiro da Embrapa Amazônia Oriental para trazer uma abordagem integrada que visa equilibrar de forma sustentável a saúde das pessoas, dos animais e ecossistemas reconhecendo que a saúde dos seres humanos, animais domésticos e selvagens, plantas e do meio ambiente são intimamente ligados e interdependentes. A Aliança Pela Restauração na Amazônia defende a adoção da Saúde Única para a Amazônia e está dispost a dialogar sobre como as atividades de restauração florestal e manejo dos recursos naturais interagem com outros componentes da Saúde Única.
Outra novidade é que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas- PA) passa a integrar o Conselho de Coordenação Estratégica da Aliança.
A Aliança também avançou na elaboração da nova estratégia de engajamento e captação de recursos e na articulação com outros coletivos por intermédio da Sociedade Brasileira de Restauração Ecológica (SOBRE).
Conheça mais e participe da Aliança pela Restauração na Amazônia: https://aliancaamazonia.org.br/.