A Restauração é fundamental para o reestabelecimento de serviços ecossistêmicos essenciais, o enfrentamento das mudanças climáticas, a redução da perda da biodiversidade e a melhoria da qualidade de vida das pessoas. O Brasil se comprometeu com diversos compromissos internacionais e criou leis e políticas específicas para a restauração em áreas públicas e privadas do país. Na Amazônia, a restauração pode ser uma estratégia para promover o desenvolvimento socioeconômico e bem-viver localmente.
No entanto, ainda existem muitas lacunas para que a restauração ganhe a escala e a qualidade necessária no Bioma Amazônia. Uma lacuna importante é a falta de conhecimento científico e tecnológico sobre restauração. As agências de fomento, incluindo as Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), podem ajudar a preencher essas lacunas através do direcionamento de investimentos estratégicos em pesquisa e formação de recursos humanos.
A Aliança pela Restauração na Amazônia recomenda que sejam feitos investimentos estratégicos em ensino, pesquisa, desenvolvimento, inovação e extensão. Na Nota Técnica ‘Recomendações para as Agências de Fomento sobre Investimentos em Pesquisas sobre Restauração Ecológica na Amazônia’ pesquisadores e profissionais que atuam com restauração na região fazem recomendações específicas para investimentos de pesquisa nas áreas de Ecologia, Etnoecologia, Tecnologia e Socioeconomia.