Aliança participa de agenda em Brasília sobre projeto Restaura Biomas

Aliança participa de agenda em Brasília sobre projeto Restaura Biomas
abril 2, 2024 Cândida Schaedler

Financiado pelo GEF, construção coletiva ouve organizações da sociedade civil

A Aliança pela Restauração na Amazônia participou, entre 18 e 21 de março, de reuniões em Brasília sobre o projeto Restaura Biomas, integrante do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês). A agenda focou, sobretudo, em escutar organizações da sociedade civil e foi liderada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMAMC) e pela ONG Conservação Internacional (CI).

De acordo com Mariana Iguatemy, pesquisadora do Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS), membro da Aliança e integrante do GT Políticas Públicas – e que representou a Aliança no comitê consultivo do projeto -, o objetivo das reuniões foi avançar na construção da proposta do Restaura Biomas e entender o que foi atingido até o momento. “Esse projeto fortalecerá a Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e, com isso, promoverá a restauração em larga escala”, afirma.

Ao longo dos encontros, diversos atores apresentaram desafios e avanços dos biomas brasileiros, entendendo oportunidades e traçando estratégias. O projeto tem como objetivo não somente implantar a restauração, mas promovê-la de diferentes formas, construindo políticas e melhorando arranjos institucionais, por exemplo.

Sobre o GEF

O GEF fornece financiamento a governos e organizações não-governamentais (ONGs) elegíveis por meio das Agências de Projetos do GEF. As Agências de Projeto do GEF trabalham com as Agências Executoras (EA) para projetar, implementar e executar projetos e programas do GEF. A Conservação Internacional (CI) é uma das 18 agências do GEF, que foi credenciada em novembro de 2013, e tem liderado o GEF 8.

O GEF 8 e o projeto Restaura Bioma dispõem de recursos na ordem de US$ 14 milhões e nascem para apoiar o cumprimento dos compromissos de restauração do Brasil, com forte adesão da sociedade civil, para garantir a recuperação de terras degradadas/regularização ambiental de propriedades agrícolas em 1,2 milhão de hectares, e restaurar 600 mil hectares, contribuindo para as metas nacionais e globais brasileiras.