Aliança pela Restauração na Amazônia contribui na construção de políticas climáticas para uso do solo e agropecuária

Aliança pela Restauração na Amazônia contribui na construção de políticas climáticas para uso do solo e agropecuária
abril 11, 2025 Cândida Schaedler

Evento buscou traçar estratégias para o enfrentamento das mudanças climáticas

Discutir propostas voltadas à recuperação da vegetação nativa, restauração produtiva e fortalecimento de soluções baseadas na natureza como caminhos para a mitigação das emissões de gases de efeito estufa no setor agropecuário e de uso do solo. Este foi o objetivo das Oficinas de Diálogo com a Sociedade para fins de Contribuições ao Plano Setorial de Mitigação e do Plano Setorial de Vegetação Nativa e Agricultura & Pecuária, realizadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Os eventos foram realizados em Brasília nos dias 8 e 9 de abril. A Aliança pela Restauração na Amazônia foi representada pelos membros do Conselho de Coordenação Estratégica (CCE), Marcelo Ferronato (Ecoporé) e Fernanda Stefani (100% Amazonia).

A oficina reuniu representantes de diferentes setores da sociedade – governos, organizações da sociedade civil, setor produtivo, universidades e instituições de pesquisa – com o objetivo de construir coletivamente estratégias para o enfrentamento das mudanças climáticas, em consonância com as metas do Plano Clima 2050. Durante os dois dias de programação, foram debatidas ações estruturantes, como desmatamento e ordenamento territorial, recuperação da vegetação nativa, agricultura e pecuária sustentáveis, mecanismos financeiros e incentivos, governança e inovação e pesca e aquicultura sustentáveis.

De acordo com Ferronato, a participação da Aliança pela Restauração na Amazônia reafirma o papel estratégico das organizações da sociedade civil na construção de políticas públicas climáticas mais justas, eficazes e conectadas com os territórios, especialmente na região amazônica. “A restauração ecológica, integrada à produção sustentável e à justiça socioambiental, é peça-chave para um futuro de equilíbrio entre floresta, agricultura e clima”, afirma Ferronato.